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Títulos públicos: o que são e como investir no Tesouro Direto?

Títulos públicos são dívidas emitidas pelo governo, com baixo risco e boas opções de rentabilidade. O Tesouro Direto é a plataforma de investimento acessível para todos, com diferentes tipos de títulos conforme perfil de investidor e planos de longo prazo. É simples e seguro investir!


O Tesouro Direto vem ganhando cada vez mais popularidade entre os brasileiros. Com uma rentabilidade bem atrativa junto a um risco baixo, a aplicação em títulos públicos é considerada hoje um dos principais investimentos em renda fixa no Brasil.

Mas se você ainda não sabe o que são títulos públicos ou como aproveitar as vantagens no Tesouro Direto, não se preocupe. Nesse artigo, vamos explicar tudo sobre o investimento em títulos públicos. Descubra:

  • Como funciona o Tesouro Direto.
  • Quais os tipos de títulos públicos.
  • 87 com segurança e rentabilidade.

O que são títulos públicos?

Como o próprio nome sugere, os títulos públicos são títulos de dívida emitidos pelo Governo Federal. Isso acontece por meio do Tesouro Direto — um programa criado, em 2002, pelo Tesouro Nacional juntamente com a Bolsa brasileira.

O Tesouro Direto é uma das formas que o Governo tem de arrecadar dinheiro para os cofres públicos.

Nesse caso, o dinheiro arrecadado vem das pessoas que investem e adquirem os títulos no mercado. Como você pode imaginar, o objetivo dessa arrecadação é captar recursos para financiar as atividades do Governo, como projetos de infraestrutura, educação, saúde, segurança, pagamento de dívida interna, entre outros.

Os títulos públicos federais funcionam como empréstimos: você aplica seu dinheiro e o Tesouro te paga somando juros.

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Quais são os tipos de títulos públicos?

Existem diferentes tipos de títulos públicos à disposição no Tesouro Direto. Eles são classificados em 3 modalidades: títulos públicos prefixados, pós-fixados e híbridos. Conheça mais sobre cada um deles:

1. Tesouro Prefixado (LTN e NTN-F)

  • Modalidadetítulo prefixado. Ou seja, a rentabilidade será a taxa de juros combinada no momento em que o investimento é feito.
  • Pagamento dos juros: no vencimento (para títulos LTN) ou a cada 6 meses (para títulos NTN-F com juros semestrais).
  • Investimento indicado para aplicações mais conservadoras, que procuram segurança e garantia de rentabilidade, e também em períodos de queda da Taxa Selic, taxa básica de juros do Brasil.

2. Tesouro Selic (LFT)

  • Modalidade: título pós-fixado. A rentabilidade é variável e, como o nome sugere, acompanha a taxa Selic, desde a aquisição do título até seu vencimento.
  • Pagamento dos juros: no vencimento.
  • Investimento indicado para quem busca liquidez e em períodos de alta da Selic.

3. Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal e NTN-B)

  • Modalidade: título híbrido. Isto é, a rentabilidade é composta por uma parte variável, que acompanha normalmente o IPCA (usado para medir a inflação), e uma parte fixa, determinada no momento da aplicação.
  • Pagamento dos juros: só no vencimento (para títulos NTN-B Principal) ou a cada 6 meses (para títulos NTN-B).
  • Investimento indicado para aplicações de longo prazo, que busquem a proteção contra as oscilações da inflação somada a uma boa rentabilidade.

4. Tesouro RendA+ (NTN-B1)

  • Modalidade: híbrido. No Tesouro RendA+, a rentabilidade também acompanha o IPCA mais uma taxa prefixada.
  • Pagamento dos juros: a diferença é que, ao final do prazo de vencimento, você não recebe o valor todo (principal + juros) de uma vez, mas em parcelas mensais durante 20 anos que também serão corrigidas pela inflação.
  • O intuito é que o investidor acumule patrimônio e, na aposentadoria, receba uma renda passiva corrigida pela inflação, além de um ganho a mais em juros reais
  • Título indicado para quem vai investir para o longo prazo, especialmente focando na aposentadoria. Confira um exemplo: 

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5. Tesouro Educa+ (NTN-B1)

  • Modalidade: híbrido. No Tesouro Educa+, a rentabilidade também acompanha o IPCA + uma taxa prefixada.
  • Pagamento dos juros: ao final do prazo de vencimento, você não recebe o valor todo (principal + juros) de uma vez, mas em parcelas mensais durante 5 anos (prazo médio dos cursos de graduação) que também serão corrigidas pela inflação. Funciona de maneira similar ao Tesouro RendA+.
  • O intuito é que o investidor acumule dinheiro e, quando os filhos finalizarem o Ensino Médio, receba uma renda corrigida pela inflação, por 5 anos, para custear gastos com educação. 
  • Título indicado para quem deseja investir na educação dos filhos, seja para graduação, cursos técnicos, intercâmbio, material, moradia etc.

É importante entender as particularidades de cada título para identificar aquele que melhor se encaixa em seu perfil e objetivo. E mais do que isso, conhecer outros tipos de investimento podem fazer toda a diferença no seu resultado.

Todo investidor experiente sabe que montar uma carteira de investimentos diversificada, com diferentes títulos, pode aumentar não só a sua rentabilidade como a segurança do seu investimento.

Lembre-se sempre de realizar cálculos de investimentos para comparar as melhores oportunidades do mercado: 

Como investir em títulos públicos?

Investir em títulos públicos tem se tornado cada vez mais simples. Com a criação do Tesouro Direto, e suas constantes atualizações, é possível adquirir ou vender um título pela internet, no site do Tesouro ou através das plataformas das corretoras de valores.

Para isso, basta seguir os passos do infográfico abaixo: 

Se ainda tiver dúvidas, assista ao vídeo abaixo e veja como o processo ficou fácil: 

 

 

Agora, confira o passo a passo de como começar a investir no Tesouro Direto pela sua corretora:

1. Escolher uma corretora

Para adquirir títulos do Tesouro, é preciso ter uma corretoras de valores para intermediar seus investimentos. É preciso saber escolher uma boa instituição, que ofereça preços justos, segurança e qualidade no atendimento.

2. Abrir conta numa corretora

Para abrir a conta em uma corretora de valores, é preciso preencher um cadastro com suas informações pessoais e, em alguns casos, apresentar documentos como CPF e RG. Na maioria das corretoras, é possível fazer esse processo totalmente online. Aqui na Toro, além deste processo ser muito rápido e seguro, você também não paga nada para abrir e manter sua conta.

3. Transferir dinheiro para a conta

Para investir, é preciso enviar seu dinheiro para a conta que você acabou de criar na corretora. Várias delas oferecem formas simplificadas de depósito — como TED, DOC e transferência bancária.

4. Selecionar o título, definir o valor e efetuar a compra

Existe uma variedade de títulos diferentes à disposição no Tesouro Direto, com prazos, rendimentos e condições diferentes. Antes de efetuar a compra, é interessante que você conheça as características de cada título, para escolher o que mais se adequa aos seus objetivos e expectativas.

Passo-a-passo-como-investir

Aqui na Toro, nós criamos um simulador gratuito para te ajudar nesta tarefa. Veja como é fácil encontrar as melhores oportunidades da Renda Fixa, seja de títulos públicos, CDBs, LCI e LCA:

 

 

Quais os custos e taxas dos títulos públicos?

Como todo investimento, a aplicação em títulos públicos do Tesouro Direto também possui custos, como taxas e impostos a serem pagos, como a taxa de administração, Imposto de Renda e o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Confira a seguir os detalhes de cada um desses custos:

Taxa de administração

É um valor cobrado pela corretora para cobrir custos como cadastro, intermediação dos títulos e transferência de valores. A cobrança não é obrigatória e pode variar de corretora para corretora. Inclusive, algumas isentam seus clientes dessa taxa, como o caso da Toro.

Para ajudar na comparação, o próprio Tesouro Direto divulga um ranking com as taxas cobradas por cada instituição.

Taxa de custódia

Valor percentual cobrado pela BM&F Bovespa para guardar, proteger e movimentar os títulos comprados de um investidor. A taxa, de 0,20% ao ano, é fixa e obrigatória para todos os títulos emitidos pelo Tesouro Direto.

Imposto de Renda

A tributação sobre o Tesouro Direto é a mesma aplicada sobre os outros investimentos em renda fixa. Ou seja, o Imposto de Renda é cobrado de forma regressiva sobre os rendimentos. Veja a seguir:

AlíquotaPrazo
22,5%Até 180 dias
20%De 181 dias a 360 dias
17,5%De 361 dias a 720 dias
15%Acima de 720 dias

Imposto sobre Operações Financeiras (IOF)

O IOF é cobrado apenas se uma aplicação durar menos que 30 dias. A tributação é regressiva, com as alíquotas começando em 96% para um dia de aplicação até 3% para 29 dias de aplicação. Depois disso, não é preciso mais pagar IOF.

Quais são as vantagens dos Títulos Públicos?

Considerado por muitos como a alternativa mais segura em Renda Fixa, o investimento em títulos públicos do Tesouro Direto oferece uma série de vantagens para quem investe, como segurança, liquidez e acessibilidade. Confira alguma delas:

Segurança

O Tesouro Direto é considerado por muitas pessoas o investimento menos arriscado do mercado. Isso porque todos os títulos públicos federais são totalmente garantidos pelo Tesouro Nacional — ou seja, o próprio Governo Federal assegura o seu pagamento.

Liquidez

O Tesouro Nacional permite que os títulos adquiridos sejam resgatados a qualquer momento. Por meio de um sistema de recompra diária dos seus títulos públicos, o Tesouro Nacional oferece liquidez a quem investe a preços de mercado, realizando o resgate em até um dia útil.

Ou seja, caso ocorra alguma mudança nos seus planos, você pode pedir o resgate antecipado e ter o dinheiro de volta. É claro que é preciso analisar bem as condições antes de tomar essa decisão, porque, caso você resgate antes do prazo, há o risco da rentabilidade paga ser menor que a prevista no momento da compra do título.

Acessibilidade

É possível investir em títulos públicos a partir de R$30,00, o que torna o Tesouro Direto uma das aplicações mais acessíveis do mercado. Além disso, por meio das plataformas virtuais das corretoras, o investimento pode ser feito 100% online, de forma rápida e descomplicada.

E os riscos de investir em títulos públicos?

Como é o próprio Governo que controla a economia e a emissão de moeda do país, o risco envolvido no Tesouro Direto é quase nulo. A chance do Tesouro Nacional “quebrar” é praticamente inexistente — e mesmo se isso acontecer, outras instituições já terão quebrado muito antes.

Devido a essa garantia, é quase impossível que quem investe nos títulos públicos federais tome um calote.

Investir no Tesouro Direto é sinônimo de segurança e rentabilidade. Porém, mesmo com toda essa garantia, quem tem interesse na modalidade precisa estar ciente que está fazendo antes de investir. O risco do Tesouro Direto não está no papel em si, mas sim em decidir que não corresponda à sua realidade.

Por isso, busque investir em títulos que sejam compatíveis com seu perfil e estejam adequados aos seus objetivos e expectativas. Dessa forma, conseguir bons resultados com esse investimento fica muito mais fácil.

Além disso, sempre reforçamos o poder do conhecimento. Quanto mais você entende o mercado e o que está fazendo, melhor serão suas chances de ter ótimos resultados e construir o futuro de sucesso que você sempre quis.

E nós da Toro estamos aqui justamente para te ajudar a evoluir e aprender sempre mais. Confira nossos e-books, relatórios, vídeos e aulas gratuitas para você aprender com os nossos especialistas do mercado.

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