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Como organizar sua vida financeira?

Organizar sua vida financeira requer disciplina e planejamento. Comece com um orçamento realista, priorize as despesas essenciais, evite dívidas desnecessárias, invista em conhecimento financeiro e mantenha um controle regular das finanças. Pequenas mudanças diárias podem trazer grandes resultados a longo prazo!


Equilibrar o orçamento familiar pode ser um desafio, mas saiba que esta é uma tarefa possível. Saber como organizar sua vida financeira é o primeiro passo para realizar seus sonhos, conhecer o quanto realmente ganha e quanto gasta com bobagens.

Essa é uma atitude que requer muito esforço, persistência e dedicação. No começo, a mudança de rotina pode ser trabalhosa. Em muitos casos, você pode até querer desistir da ideia.

No entanto, essa realidade muda quando você começa a conquistar bons resultados com o controle financeiro. Por isso, neste artigo, vamos apresentar algumas dicas que mudarão sua visão sobre como gastar seu dinheiro.

Você verá a seguir:

  • Bons livros sobre organização financeira.
  • Como organizar sua vida financeira.
  • 8 dicas práticas para organizar suas finanças.

Livros sobre organização financeira

Uma maneira eficiente de aprender a equilibrar o orçamento familiar é ler livros sobre como organizar sua vida financeira. Há 3 obras que ajudam a compreender o assunto e podem te dar uma indicação do que é preciso fazer para manter as finanças em ordem.

1. Como organizar sua vida financeira (Gustavo Cerbasi)

Um dos autores mais renomados do Brasil no assunto “organização financeira pessoal”, Gustavo Cerbasi dá dicas práticas nesse livro, como por exemplo:

  • Rotina de gastos básicos.
  • Despesas eventuais.
  • Uso de crédito.
  • Investimentos.
  • Escolhas para seu bem-estar.

O objetivo do livro “como organizar sua vida financeira” é ensinar como se planejar e organizar o uso do dinheiro. Assim, você pode aproveitar as oportunidades, ao mesmo tempo que evita as dívidas e conquista realizações na vida pessoal.

2. Pai Rico, Pai Pobre (Robert Kiyosaki)

Essa obra, muito conhecida, causou um verdadeiro rebuliço quando foi lançada. Contando a própria história, Kiyosaki indica que teve um pai rico e outro pobre. O biológico era o segundo, muito inteligente, com PhD, mas pouco dinheiro.

Já o outro, era o pai de um amigo, que nunca terminou o ensino médio, mas era o mais rico do Havaí. Essa contraposição de visões ajudou Kiyosaki a estabelecer seu ponto de vista. Nas lições do livro, ele ensina que é preciso aprender a controlar as emoções e saber usar a educação a seu favor.

Dessa forma, você aprende a lidar com o dinheiro e pode conquistar a tão sonhada independência financeira por meio de uma boa gestão pessoal.

3. O Mensageiro Milionário (Brendon Burchard)

Esse livro pode mudar sua relação com o dinheiro, incentivando seu sentimento de realização. Nele, Burchard explica como seu conhecimento pode ser usado para ajudar outras pessoas e trazer benefícios monetários, por exemplo, por meio da abertura de um negócio próprio.

O ensinamento do especialista está focado em mostrar que é possível conquistar uma boa saúde financeira a partir de sua própria experiência de vida. A ideia que Burchard propõe é que qualquer pessoa pode ganhar dinheiro.

O objetivo é agregar valor e mostrar que as palavras têm muita força, porque elas ajudam a moldar o pensamento. Com isso, você pode ser mais feliz, aumentar sua renda, economizar e investir seu dinheiro.

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Aprenda como organizar sua vida financeira

Controlar os gastos é o primeiro passo para melhorar as finanças pessoais. Porém, isso requer uma mudança de hábitos, como você verá nos livros que acabamos de indicar. Ainda assim, podemos resumir as práticas para você conseguir chegar ao equilíbrio do seu orçamento.

A seguir, selecionamos algumas dicas que podem fazer a diferença e contribuir para organizar sua vida financeira.

1. Conheça sua renda

Saber exatamente quanto você ganha é a primeira medida para usar o dinheiro com sabedoria. Mais que saber o valor total, é necessário considerar os descontos relativos a impostos, vales, plano de saúde e outros benefícios.

Essa é sua renda real, que pode ser complementada com outros valores, como o aluguel de um imóvel ou trabalhos freelancer, por exemplo.

Caso você ganhe algo repentinamente, como uma herança, entenda como algo extra, porque provavelmente vai acontecer apenas uma vez.

O importante é conseguir evitar a tentação de gastar logo todo o dinheiro e utilizar esses valores extras para fazer bons investimentos pensando no seu futuro.

Aqui também é importante saber qual é seu custo de vida. A ideia é listar todos os gastos fixos, como: aluguel, energia, telefone, internet, transporte e água. Some os valores para ver qual a quantia que já está comprometida todos os meses. O resto poderá ser utilizado para despesas diárias, investimentos e reservas financeiras.

Por falar em planos, veja um vídeo especial com o Head de Assessoria aqui da Toro, Felipe Borges, e aprenda a fazer seu planejamento financeiro e conquistar sua tão sonhada independência financeira.

2. Avalie onde pode economizar

Saber em quais categorias você acaba gastando a maior parte do dinheiro possibilita identificar gastos desnecessários. A partir disso, você descobre onde é possível economizar e o montante que realmente precisa para viver.

O importante nesse momento é saber diferenciar o custo do estilo de vida. Você entende essa diferença? O primeiro é o total pago pelos serviços e bens consumidos na sua rotina. O segundo é a maneira como viver, as escolhas que você faz e seus padrões de consumo.

Para verificar o que se encaixa em cada uma dessas classificações, uma dica é separar os gastos em essenciais e luxo. O primeiro é o custo de vida, isto é, necessário. O segundo, relativo ao estilo, ou seja, supérfluo.

A partir disso, analise suas despesas mensais. Elas podem ser inseridas em uma planilha ou aplicativo de controle financeiro. Assim, você pode ficar de olho no quanto desembolsa e estabelecer metas.

Outro detalhe importante: os pequenos gastos são aqueles que costumam prejudicar seu orçamento. Por exemplo:

  • Lanches
  • Balas e guloseimas
  • Passeios e baladas
  • Restaurantes
  • Salão de beleza
  • Happy hour

Com essa visão, você pode optar por reduzir custos com o cafezinho após o almoço ou com o lanche da tarde. Uma ideia para conseguir economizar nesse quesito é levar o próprio lanche de casa. Dessa forma, além de poupar, você também pode apostar em uma alimentação mais saudável.

Isso não significa que, a partir de agora, você deve abrir mão de tudo que gosta. Você pode continuar fazendo programas divertidos, como sair com os amigos nos fins de semana. A questão aqui é ter limites para não prejudicar seu orçamento.

Tenha em mente que uma mudança de hábitos é fundamental para concretizar seus desejos.

3. Defina seu objetivo financeiro

Ter uma meta predeterminada é essencial para mudar de vida e começar a economizar. É preciso mudar a regra e compreender que é preciso poupar sempre, não apenas quando sobra dinheiro.

Coloque no papel quais são suas prioridades e as metas que deseja atingir para os seus gastos. Determine uma quantia mensal para reservar e faça isso assim que o salário for depositado. Se deixar para depois, as chances de gastar o dinheiro com o que não é importante são grandes.

Esse montante primeiro deve servir para o pagamento de dívidas. Quando elas estiverem zeradas, foque em construir uma reserva de emergência. Para tanto, você pode economizar um percentual todo mês e aplicar em investimentos práticos e seguros, como o Tesouro Direto, por exemplo.

Uma dica para manter tudo em ordem é limitar também seus gastos a partir de uma porcentagem. Por exemplo: 15% com lazer, 20% com supermercado, 15% para economizar, 20% com supermercado, 10% com transporte e 20% para gastos fixos.

Porém, revise seus objetivos com certa frequência para ajustar possíveis erros de avaliação em relação a despesas e receitas.

4. Faça uma reserva emergencial

Criar o hábito de investir pode ser difícil, mas é a etapa mais importante. Tudo começa com uma reserva emergencial, que deve ser colocada em um investimento seguro e de alta liquidez, ou seja, que possa ser sacado a qualquer momento, caso seja necessário.

O ideal é ter entre 6 e 12 meses de renda guardados na sua reserva de emergência. Se você ganha R$3 mil, precisa economizar entre R$9 e R$36 mil. Esse dinheiro deve estar disponível para casos de doença, desemprego, entre outras situações desagradáveis que podem acontecer. Afinal, quando você se previne, consegue evitar o endividamento.

Dê o play e tire suas dúvidas sobre como se preparar para imprevistos:

5. Tenha disciplina

Alcançar o controle financeiro exige disciplina e determinação. É dessa forma que você consegue seguir o planejamento e entender que, apesar de ser trabalhoso, vale a pena.

A disciplina evita a autossabotagem e, consequentemente, gastos maiores que o previsto, que causam prejuízos enormes a longo prazo. Nesse quesito, também é indicado manter um controle rígido sobre as despesas. Anote-as diariamente e veja se está seguindo o planejamento ou se precisa mudar algo para ter resultados ainda melhores.

6. Estude o mercado financeiro

Saber como organizar sua vida financeira significa saber como fazer isso da melhor forma, certo? Essa mesma atitude é válida para começar a investir. Afinal, compreender o mercado financeiro permite aproveitar as oportunidades com inteligência e aumentar as chances de ter bons resultados.

Ao entender sobre educação financeira, você consegue fazer o controle de gastos e identifica os investimentos que tendem a oferecer a melhor remuneração. O resultado é que, em vez de deixar alguém administrar seu dinheiro, você segue rumo à independência financeira sem depender ninguém, assumindo o papel de protagonista da sua própria história.

7. Poupe dinheiro

Pagou todas as dívidas, entendeu qual é sua renda e quais gastos são mensais? Comece a poupar. O ideal é definir uma porcentagem a ser seguida, pelo menos 10% da renda. Mas se não for possível, economize o máximo que conseguir.

O principal nesse momento é criar o hábito mensal de organização financeira, que deve ser mantido com o passar dos meses. Depois de alcançar esse patamar, o processo ficará mais fácil e você chegará à próxima etapa: realizar bons investimentos.

8. Invista em aplicações financeiras

Colocar seu dinheiro na Poupança, pensando especialmente no longo prazo, é um erro. Você literalmente perde valor, porque o rendimento da caderneta, em muitos casos, fica abaixo da inflação. No entanto, existem muitos outros investimentos interessantes e seguros para multiplicar suas reservas financeiras.

Para quem está começando, é mais indicado optar pela Renda Fixa, que é muito segura e oferece rentabilidade maior que a Poupança. No entanto, se você prefere se expor a um pouco mais de risco em busca de retornos ainda maiores, pode considerar investir na renda variável também.

O mais importante é diversificar a sua carteira de investimentos e contar com a ajuda de profissionais especializados, se for necessário. Dessa forma, você consegue aplicar seu dinheiro, que economizou ao organizar sua vida financeira, em investimentos de acordo com o seu perfil.


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